http://www.artenaescola.org.br/premio/
As Artes transformando Escolas
Este Blog é destinado aos profissionais da educação e às pessoas que acreditam no poder das Artes para transformação de espaços educacionais. Este espaço pretende-se como ponto de convergência entre o imaginário, o real e o artístico, para que a partir de discussões encontremos formas alternativas artísticas para os problemas cotidianos de nossas escolas.
domingo, 15 de julho de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Um blog, uma proposta, inúmeros caminhos
Pensar uma educação alternativa pautada na intervenção pelas artes sempre foi uma necessidade minha enquanto educador. As disciplinas têm conteúdos específicos, mas sempre podem ser trabalhados com o auxílio das artes.
O lúdico, as cores, as formas... enfim, as artes seduzem e nos atraem, sendo grandes ferramentas para facilitar a mediação do conhecimento, promovendo uma educação mais inclusiva e ao mesmo tempo, prazerosa.
Se acreditamos na educação e no seu poder transformador, devemos buscar meios de fazê-la chegar de um modo mais sensorial e perceptível aos alunos.
Outro ponto são as vantagens que as tecnologias da informação e comunicação nos propiciam e aliadas às artes, atraem nossas alunos desde as séries iniciais da educação infantil, haja vista que transitam muito bem por esse universo digital.
Nas minhas pesquisas da semana, encontrei um artigo muito interessante, que tem tudo a ver com minha proposta, aqui neste espaço:
“O BLOG COMO SUPORTE PARA UMA ARTE/EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: RELAÇÕES ENTRE A CULTURA VISUAL E AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO”, de: Silvio Cesar dos Santos Franz e Claudia Mariza Mattos Brandão.
O artigo não está disponível na íntegra, entretanto os autores disponibilizam e-mails, que podem ser utilizados para troca de experiências.
Link: http://www.ufpel.edu.br/enpos/2011/anais/pdf/LA/LA_00229.pdf
Warleson Peres
O lúdico, as cores, as formas... enfim, as artes seduzem e nos atraem, sendo grandes ferramentas para facilitar a mediação do conhecimento, promovendo uma educação mais inclusiva e ao mesmo tempo, prazerosa.
Se acreditamos na educação e no seu poder transformador, devemos buscar meios de fazê-la chegar de um modo mais sensorial e perceptível aos alunos.
Outro ponto são as vantagens que as tecnologias da informação e comunicação nos propiciam e aliadas às artes, atraem nossas alunos desde as séries iniciais da educação infantil, haja vista que transitam muito bem por esse universo digital.
Nas minhas pesquisas da semana, encontrei um artigo muito interessante, que tem tudo a ver com minha proposta, aqui neste espaço:
“O BLOG COMO SUPORTE PARA UMA ARTE/EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: RELAÇÕES ENTRE A CULTURA VISUAL E AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO”, de: Silvio Cesar dos Santos Franz e Claudia Mariza Mattos Brandão.
O artigo não está disponível na íntegra, entretanto os autores disponibilizam e-mails, que podem ser utilizados para troca de experiências.
Link: http://www.ufpel.edu.br/enpos/2011/anais/pdf/LA/LA_00229.pdf
Warleson Peres
Caminhos da Escola: Arte na Escola
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Em Juiz de Fora, escolas adotam técnicas alternativas de ensino
MGTV Educação: Escolas de Juiz de Fora adotam técnicas alternativas de ensino
Publicado em 12/04/2012 às 10:42
Por MGTV TV Integração
de
Juiz de Fora
Alunos aprendem brincando conceitos de Física e Química

A possibilidade de tornar o ensino mais interessante e atrativo é o sonho de qualquer professor. E para prender a atenção de alguns estudantes, são implementadas iniciativas nas redes municipal e estadual. Em Juiz de Fora, uma nova ferramenta para o aprendizado da Física e da Química é a novidade. E com um detalhe: os kits ficam com as crianças.
Os professores passam por capacitação para ensinar alunos de uma maneira diferente. O projeto “Brinca Ciência” é da Prefeitura de Santo André. Juiz de Fora foi a primeira cidade que adotou a ideia no país. Por enquanto, 15 escolas do município começam a se estruturar para implantar a novidade: montar brinquedos com conceitos de física, que vão ser aprendidos pelos alunos e depois podem ser levados para casa.
O objetivo do projeto é estimular o aprendizado dos estudantes através de experimentos simples, já que o público alvo são crianças de nove anos, que estão no 4º ano do ensino fundamental, e que nunca tiveram contato com disciplinas como Física.
A ideia é fazê-los aprender, de maneira lúdica, conceitos considerados complicados por muita gente, como o da força elástica, o da transformação de energia e da pressão atmosférica. Serão 16 experimentos diferentes.

A professora Patrícia Pedroso é dá aulas em uma escola da zona rural da cidade. E sabe que tudo isso pode fazer muita diferença por lá. Em outra escola, estadual, os estudantes parecem que estão aprendendo informática, mas a aula é outra: Educação Física. A tecnologia não veio substituir as aulas práticas na quadra, mas somar ao aprendizado dos alunos, estimulá-los de uma maneira diferente. Iniciativa da professora Helenice Leal.
No computador, além dos jogos que estimulam atividades esportivas, também aprendem sobre as partes do corpo, alimentação e tudo de maneira divertida. Os alunos também são estimulados a pesquisar na internet sobre o mundo dos esportes. Ferramentas que aliam diversão ao aprendizado e que têm motivado a turminha.
O Vídeo da reportagem pode ser assistido no link abaixo (na própria página do MGTV)
Fonte: http://megaminas.globo.com/2012/04/12/mgtv-educacao-escolas-de-juiz-de-fora-adotam-tecnicas-alternativas-de-ensino
sábado, 5 de maio de 2012
Apresentação de um case
Este é um case elaborado por mim, como trabalho final para a disciplina de Oficina de Artes do Mestrado, no qual mesclei elementos reais, como a escola em que estou lotado, pensando em uma intervenção através das Artes para reesolver problemas pontuais naquela comunidade.
Case – IDENTIDADE CULTURAL
Em uma escola na zona rural de Juiz de Fora
O ano de 2011 prometia muitas mudanças para Filgueiras. No ano anterior houve eleição para diretor escolar, e a comunidade havia elegido para o cargo de gestora escolar, a Professora Miriam.
Miram, era professora de artes, nascida e criada naquele bairro e conhecia bem as necessidades daqueles moradores, e lecionava há dez anos naquela escola, em que estudou e a viu sendo depredada e esvaziada de sua história, apesar de carregar lembranças importantes daquela comunidade.
A nova diretora tinha vontade de transformar aquela construção velha e abandonada, recuperando suas dependências, devolvendo cores e formas àquele prédio, e mais que isso, direcionar os olhares dos moradores do bairro para a escola, fazendo-os corresponsáveis pela administração daquele bem público, até então, visto como de ninguém, para um bem de todos. Miriam acreditava convictamente que essa seria a solução, mas precisava da ajuda de muitos... e como conseguir?
No auditório da escola
Miriam juntamente com as professoras Elizabete e Márcia, ambas de artes, elaboraram um projeto de intervenção na escola, que envolvia professores, alunos, pais, enfim, toda a comunidade do bairro. Era um projeto ousado e que precisava do apoio maciço de todos, haja vista que dependia de autorização da Secretaria de Educação para um dos encaminhamentos.
A diretora então tomou a palavra, e pediu silêncio para que pudesse falar. O auditório estava muito cheio e todos ansiosos para saber o porquê daquela convocação. Primeiramente, Miriam agradeceu a presença de todos e ainda, o voto de confiança nela depositado quando da eleição e agora, efetivamente empossada, gostaria de retribuir esse gesto, trabalhando incansavelmente pela melhoria da educação na escola, bem como, da relação comunidade-escola, fazendo daquela instituição um espaço de interação e transformação social, cumpridora de seu papel.
Miriam continuou:
– Muitos me conhecem e sabem que nasci e me criei aqui nesse bairro. Estudei nesse colégio que hoje tenho a honra de dirigir e ainda, sinto-me extremamente chateada, ao ver como esse nosso espaço está cinzento e sem vida, interna e externamente falando. Leciono aqui há dez anos e venho acompanhando essa degradação, e acredito que seja a hora de mudar. Entretanto não depende só de mim ou dos professores, depende também, de todos vocês. Com certeza, iremos conseguir uma reforma para a escola, como em outras gestões, mas como fica a manutenção, o cuidado e o respeito para com esse bem público?
Pedro, o professor de matemática, pediu a palavra e manifestou seu apoio à nova diretora:
– Gostaria de citar como exemplo, o caso do Daniel, um ex-aluno, que foi preso em flagrante ao tentar roubar equipamentos do laboratório de informática. Estou chateado ao ver como a própria comunidade não valoriza esta escola, apesar de ser a única do bairro.
Cláudia, mãe de alunos da escola, acrescentou:
– Também fico chateada, com essa depredação. Já vi muitos alunos quebrando carteiras e chutando o portão da escola. Vejo lá de casa, alunos de outros turnos atirando pedras para dentro da escola. Estava comentando com a Carminha, como vendedores de drogas estão rodeando o colégio.
A diretora disse:
– Aproveitando sua fala, externalizo minha proposta de criar uma Identidade Cultural para esta escola. Elaboramos um projeto de intervenção que perpassa pelas artes, haja vista minha formação e, juntamente com as professoras Bete e Márcia, gostaria do apoio de vocês para formalizarmos junto à Secretaria de Educação, um plano de ação que visa à reforma física da escola, mas que garanta benefícios para toda a comunidade. Nossa proposta é trazer oficinas de artes, música e dança para as rotinas da escola e ainda, solicitar junto à Secretaria, a possibilidade da feira de artes, que acontece na praça do bairro, passar a ser realizada nos finais de semana, dentro da escola.
A professora Márcia acrescentou:
– Já conversamos com a presidente dos artesãos e ela achou ótima a ideia e comunga conosco de que a presença deles nos finais de semana diminuiria as chances de roubos e invasões, fazendo dos moradores também responsáveis por este espaço. A escola seria para seus filhos e ao mesmo tempo, também para eles.
Miriam esclareceu ainda, que os alunos poderiam expor seus trabalhos nas feiras, e que as oficinas ministradas contribuiriam para sua formação, bem como para melhorar a renda de suas famílias. Ressaltou ainda, que para ela, a grande obra era promover uma transformação naquela escola, de modo a criar uma identidade cultural daquela comunidade, e que o colégio fosse espaço de interação, e ganhasse vida e cor, refletindo os anseios daquela comunidade.
De repente Miriam viu-se ovacionada, o auditório todo de pé a aplaudi-la, muitas pessoas emocionadas e ela mais ainda.
Pela primeira vez, alguém direcionava o olhar para além dos muros da escola...
Miriam encontrou relutância por parte da Secretaria de Educação, porque eles não gostariam que a escola estivesse com tamanha movimentação, inclusive favorecendo ações criminosas, dado o número de desconhecidos. Entretanto, após as devidas corresponsabilizações e assinaturas de termos de comprometimento, por parte da associação dos artesãos, autorizou um projeto experimental por seis meses, podendo permanecer após a confirmação dos benefícios e objetivos esperados.
Para além desse primeiro obstáculo, a direção escolar encontrou dificuldades na articulação dos moradores e alunos para as obras em mutirão, uma vez que a prefeitura disponibilizou os materiais, mas solicitou que a própria comunidade administrasse a reforma.
Boas novas
Case – IDENTIDADE CULTURAL
“Veremos que a poética não é uma arte do sonho e da ilusão, mas sim
uma maneira de conceber-se a si mesmo, de conceber a relação
consigo mesmo e com o outro e expressá-la.
Toda poética constitui uma rede”.
Édouard Glissant
uma maneira de conceber-se a si mesmo, de conceber a relação
consigo mesmo e com o outro e expressá-la.
Toda poética constitui uma rede”.
Édouard Glissant
Em uma escola na zona rural de Juiz de Fora
A cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, possui mais de 500 mil habitantes, sempre despontou no Estado como uma cidade de vanguarda, plena nos períodos áureos da industrialização e ponto de referência conhecido, dada a proximidade com o Rio de Janeiro. O município sempre figurou como importante espaço dentro da Zona da Mata Mineira, chamando muitos imigrantes, em busca de trabalho e condições melhores, revelando algumas dicotomias: moderno e antigo, urbano e rural, riqueza e pobreza, etc.
Apesar da modernidade, a cidade apresenta regiões rurais onde “o progresso” não chegou por completo, nem a possibilidade de escolher uma escola melhor. Assim, encontramos numa zona rural de Juiz de Fora, a escola do bairro Filgueiras. Desde sua fundação, o bairro conta com aquela única instituição de ensino, oferecendo turmas do 1º ao 9º, e tendo de “exportar” para outro bairro, os alunos secundaristas, que almejam continuar seus estudos.
Apesar de ser a unidade de formação e interação daquela comunidade, a escola não era respeitada, sendo constantemente vandalizada, assaltada, vandalizada, e ainda, esquecida pela Prefeitura e Secretaria de Educação. Os professores ministravam suas aulas e não se articulavam de modo a promover uma transformação social naquela comunidade. Mas aquela situação precisava mudar...
Novo ano letivo... nova diretora
O ano de 2011 prometia muitas mudanças para Filgueiras. No ano anterior houve eleição para diretor escolar, e a comunidade havia elegido para o cargo de gestora escolar, a Professora Miriam.
Miram, era professora de artes, nascida e criada naquele bairro e conhecia bem as necessidades daqueles moradores, e lecionava há dez anos naquela escola, em que estudou e a viu sendo depredada e esvaziada de sua história, apesar de carregar lembranças importantes daquela comunidade.
A nova diretora tinha vontade de transformar aquela construção velha e abandonada, recuperando suas dependências, devolvendo cores e formas àquele prédio, e mais que isso, direcionar os olhares dos moradores do bairro para a escola, fazendo-os corresponsáveis pela administração daquele bem público, até então, visto como de ninguém, para um bem de todos. Miriam acreditava convictamente que essa seria a solução, mas precisava da ajuda de muitos... e como conseguir?
No auditório da escola
Miriam juntamente com as professoras Elizabete e Márcia, ambas de artes, elaboraram um projeto de intervenção na escola, que envolvia professores, alunos, pais, enfim, toda a comunidade do bairro. Era um projeto ousado e que precisava do apoio maciço de todos, haja vista que dependia de autorização da Secretaria de Educação para um dos encaminhamentos.
A diretora então tomou a palavra, e pediu silêncio para que pudesse falar. O auditório estava muito cheio e todos ansiosos para saber o porquê daquela convocação. Primeiramente, Miriam agradeceu a presença de todos e ainda, o voto de confiança nela depositado quando da eleição e agora, efetivamente empossada, gostaria de retribuir esse gesto, trabalhando incansavelmente pela melhoria da educação na escola, bem como, da relação comunidade-escola, fazendo daquela instituição um espaço de interação e transformação social, cumpridora de seu papel.
Miriam continuou:
– Muitos me conhecem e sabem que nasci e me criei aqui nesse bairro. Estudei nesse colégio que hoje tenho a honra de dirigir e ainda, sinto-me extremamente chateada, ao ver como esse nosso espaço está cinzento e sem vida, interna e externamente falando. Leciono aqui há dez anos e venho acompanhando essa degradação, e acredito que seja a hora de mudar. Entretanto não depende só de mim ou dos professores, depende também, de todos vocês. Com certeza, iremos conseguir uma reforma para a escola, como em outras gestões, mas como fica a manutenção, o cuidado e o respeito para com esse bem público?
Pedro, o professor de matemática, pediu a palavra e manifestou seu apoio à nova diretora:
– Gostaria de citar como exemplo, o caso do Daniel, um ex-aluno, que foi preso em flagrante ao tentar roubar equipamentos do laboratório de informática. Estou chateado ao ver como a própria comunidade não valoriza esta escola, apesar de ser a única do bairro.
Cláudia, mãe de alunos da escola, acrescentou:
– Também fico chateada, com essa depredação. Já vi muitos alunos quebrando carteiras e chutando o portão da escola. Vejo lá de casa, alunos de outros turnos atirando pedras para dentro da escola. Estava comentando com a Carminha, como vendedores de drogas estão rodeando o colégio.
A diretora disse:
– Aproveitando sua fala, externalizo minha proposta de criar uma Identidade Cultural para esta escola. Elaboramos um projeto de intervenção que perpassa pelas artes, haja vista minha formação e, juntamente com as professoras Bete e Márcia, gostaria do apoio de vocês para formalizarmos junto à Secretaria de Educação, um plano de ação que visa à reforma física da escola, mas que garanta benefícios para toda a comunidade. Nossa proposta é trazer oficinas de artes, música e dança para as rotinas da escola e ainda, solicitar junto à Secretaria, a possibilidade da feira de artes, que acontece na praça do bairro, passar a ser realizada nos finais de semana, dentro da escola.
A professora Márcia acrescentou:
– Já conversamos com a presidente dos artesãos e ela achou ótima a ideia e comunga conosco de que a presença deles nos finais de semana diminuiria as chances de roubos e invasões, fazendo dos moradores também responsáveis por este espaço. A escola seria para seus filhos e ao mesmo tempo, também para eles.
Miriam esclareceu ainda, que os alunos poderiam expor seus trabalhos nas feiras, e que as oficinas ministradas contribuiriam para sua formação, bem como para melhorar a renda de suas famílias. Ressaltou ainda, que para ela, a grande obra era promover uma transformação naquela escola, de modo a criar uma identidade cultural daquela comunidade, e que o colégio fosse espaço de interação, e ganhasse vida e cor, refletindo os anseios daquela comunidade.
De repente Miriam viu-se ovacionada, o auditório todo de pé a aplaudi-la, muitas pessoas emocionadas e ela mais ainda.
Pela primeira vez, alguém direcionava o olhar para além dos muros da escola...
Os desafios
Miriam encontrou relutância por parte da Secretaria de Educação, porque eles não gostariam que a escola estivesse com tamanha movimentação, inclusive favorecendo ações criminosas, dado o número de desconhecidos. Entretanto, após as devidas corresponsabilizações e assinaturas de termos de comprometimento, por parte da associação dos artesãos, autorizou um projeto experimental por seis meses, podendo permanecer após a confirmação dos benefícios e objetivos esperados.
Para além desse primeiro obstáculo, a direção escolar encontrou dificuldades na articulação dos moradores e alunos para as obras em mutirão, uma vez que a prefeitura disponibilizou os materiais, mas solicitou que a própria comunidade administrasse a reforma.
Boas novas
Passados os seis meses, até o prefeito apareceu para as fotos e cumprimentar Miriam. Seu projeto tornou-se um sucesso, revitalizou a comunidade, imprimindo as cores fortes de uma personalidade de coragem. Nesse período não houve qualquer delito na escola e graças ao movimento, até os vendedores de drogas afastaram-se dos portões da escola, e muitos pais aproveitavam a existência das barracas na escola para fazer suas “rondas”, ao mesmo tempo policiando e confraternizando-se com seus filhos.
O muro da escola ganhou reboco novo, e na massa fresca, alunos, professores e comunidade, imprimiram as marcas de suas mãos, registrando para as futuras gerações, as digitais de uma comunidade que foi transformada pelas artes, pelo olhar diferenciado de uma gestora escolar e a rede criada por sua poética.
O muro da escola ganhou reboco novo, e na massa fresca, alunos, professores e comunidade, imprimiram as marcas de suas mãos, registrando para as futuras gerações, as digitais de uma comunidade que foi transformada pelas artes, pelo olhar diferenciado de uma gestora escolar e a rede criada por sua poética.
Referências: material disponibilizado na plataforma do mestrado / oficina de artes. Em: http://www.ppgp.caedufjf.net/course/view.php?id=59
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